Gainsbourg: O Homem Que Amava as Mulheres é um conto de Joann Sfar sobre a vida do cantor, pintor, compositor, boêmio francês que revolucionou por várias décadas a música francesa e polemizou tudo relacionado a ele.
A cinebiografia retrata Serge Gainsbourg desde pequeno, nascido na França em 1928, vagando pelas ruas ocupadas pelos nazistas, até os momentos mais inspiradores de sua carreira, que foi seu relacionamento com as mais belas mulheres de sua época, como Brigite Bardot, para quem escreveu “Je t'aime... moi non plus”, a música romântica mais erótica de todos os tempos, em apenas uma noite e que mais tarde foi gravada pelo próprio Serge e sua esposa com quem foi casado por 22 anos Jane Birkin.
Serge influenciou e influencia muitos até hoje, e deixou uma legião de fãs órfãos de sua genialidade musical quando faleceu em 1991.
Joann Sfar, antes de colocar o longa em execução fez à mão livre o storyboard do filme inteiro, e confessa que desde que viu Serge Gainsbourg na TV ainda quando era criança, o ícone da música francesa virou uma obsessão para o diretor, que é considerado um dos mais brilhantes e talentosos artistas da nova geração dos quadrinhos contemporâneos franceses.
Engana-se quem for assistir ao filme como um documentário simplista sobre a vida do cantor, pois ao final do filme, nos créditos, uma frase do próprio Sfar resume sua intenção ao fazer Gainsbourg: O Homem Que Amava as Mulheres : “Gosto de suas verdades, mas prefiro suas mentiras” (talvez não exatamente com essas palavras e, é claro, em francês).
E realmente foi. A cinebiografia de Gainsbourg é uma obra prima do cinema-arte francês.Gainsbourg: O Homem Que Amava as Mulheres estreia hoje nos cinemas brasileiros.Veja o trailer, e corra para o cinema.
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