Nascido em Vannes no ano de 1922, Resnai tem um jeito muito peculiar de dirigir seus filmes, uma vez que aborda muito a temática da memória e do tempo contando apenas histórias e deixando na mão dos espectadores definirem o significado que melhor cabe a eles.
Não há como negar, Alain Resnais instiga nossa imaginação com filmes em formato de poesia visual, sem roteiros redundantes e previsíveis, o que pode causar certo estranhamento àqueles que preferem as produções de roteiros mais “mastigados”.
“Hiroshima, Meu Amor"de Alain Resnais. |
Uns de seus mais recentes filmes são “Medos Privados em Lugares Públicos” que foi sucesso de crítica e público no mundo. “Medos Privados em Lugares Públicos” interage com o público à medida que apresenta finais diferentes (e opostos),deixando assim o desfecho à critério do espectador, o que é uma proposta bastante interessante e diferente.
Sua carreira é tão ilustre que foi tema de uma exposição em 2008. A mostra levava o nome de "A Revolução Discreta da Memória" no ano em que completava 60 anos de carreira, onde dentre seus filmes em exibição estavam curtas sobre Van Gogh e Paul Gauguin.
O mais recente de Alain Resnais, e distribuído pela Imovision, é o longa “Ervas Daninhas” uma das obras mais interessantes de sua carreira, e talvez um dos mais autênticos filmes de todo o cinema, onde o “autor” em voz off narra as situações vividas por diversos personagens com certa ironia e distanciamento da trama.
“Ervas Daninhas” ganhou os merecidos Prêmio Especial do Júri,Palma de Ouro e Melhor Argumento do Festival de Cinema de Cannes 2009.
Filmes de Alain Resnais são exemplos raros de originalidade e liberdade de criação no cinema mundial. Veja os trailers de “Ervas Daninhas” aqui:
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